“Essa é possivelmente a maior obra dos últimos 30 anos em Maringá, que passa de R$ 450 milhões, com um projeto bem feito doado pela sociedade civil organizada da cidade. Será a solução para o maior problema de Maringá e da região, que é a entrada da cidade por Sarandi. Sabemos que ali ocorre um colapso no trânsito de manhã e à tarde, então essa obra vem para resolver esse gargalo”, afirmou Ratinho Junior.
“Além disso, trará uma solução moderna, com todo o contorno em concreto, duplicado, com viadutos que vão melhorar o ir e vir de um lado para o outro, além de trazer muito mais segurança e tranquilidade aos moradores. É uma obra que vai transformar Maringá e toda a região. Agora cabe à prefeitura realizar as audiências públicas e, após a aprovação, lançar o edital de licitação”, acrescentou.
“Isso mostra que a sociedade civil organizada, junto com o poder público, trabalha de forma conjunta. Esse é o grande segredo de Maringá há muitos anos e temos buscado levar esse modelo para outras regiões do Estado”, disse. “Quando assumi o governo, autorizamos que empresas pudessem doar projetos ao Estado. Criamos um banco de projetos e, por isso, o Paraná vive hoje um volume de obras muito maior que qualquer outro estado do País.”
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística é a responsável pelo repasse dos recursos, e o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia vinculada à pasta, fará a fiscalização da obra, que deverá ser licitada pela prefeitura. A expectativa é que o edital seja lançado ainda neste ano.
“É uma das obras mais complexas em perímetro urbano do Paraná. Estamos falando de pavimento rígido, de primeiro mundo, com 12 quilômetros de extensão e 18 viadutos ao longo do trajeto. Isso significa mobilidade, mas, acima de tudo, segurança viária. É uma grande obra”, destacou o secretário Sandro Alex. “Estamos trabalhando com uma força-tarefa para tocá-la junto com o município.”
“Também estamos finalizando até o início do próximo ano duas obras que já estão em execução: a duplicação da PR-317, entre Maringá e Iguaraçu, e o viaduto do Catuaí. Estamos falando de praticamente R$ 1 bilhão de investimentos no perímetro urbano de Maringá”, complementou o secretário.
A duplicação utilizará a técnica whitetopping, em que o pavimento asfáltico existente passa por melhorias e é utilizado como base para a execução do concreto. Esse método, o qual o Paraná é pioneiro na implementação com mais de 500 quilômetros em rodovias estaduais, proporciona uma vida útil maior ao pavimento, de pelo menos 20 anos, o dobro em relação ao asfalto. Isso garante custos de manutenção menores; resistência maior à veículos pesados; mais segurança em frenagens, evitando derrapagens; e lida melhor com a drenagem de água da chuva.
Já as vias marginais, os acessos laterais e as alças de acesso serão realizados com pavimento flexível. O projeto contempla novos acessos à Avenida Pioneiro Maurício Mariani, à Avenida Carlos Correa Borges, à Avenida Joaquim Duarte Moleirinho, à Avenida Guedner, à Avenida Carmen Miranda e à Rua Mário José de F. Ferraz, melhorando a mobilidade local.
O prefeito de Maringá, Silvio Barros, celebrou o repasse dos recursos pelo Governo do Estado, que darão fim a um trânsito perigoso no Contorno Sul.
“Estamos falando de 11,8 quilômetros ligando a PR-317 à BR-376. Essa obra resolve grandes problemas da região, como o tráfego pesado de caminhões trazendo a safra de Campo Mourão para Paranaguá e que não tem outra alternativa senão passar por aqui. Nos últimos anos tivemos pessoas que perderam a vida passando por ali, então essa obra vai mexer com a vida de muita gente”, ressaltou.
“Nós temos uma via municipal com um trânsito extremamente pesado, o que causa desgastes no asfalto, além de registros de acidentes e grandes congestionamentos. A obra que o Governo do Estado está nos proporcionando transforma a vida de quem passa por ali. As famílias que usam o Contorno nunca vão esquecer o que o governador está fazendo por Maringá”, acrescentou o prefeito.