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Em casa: a longa jornada de cura do casal que venceu a morte na PR-323: ‘O pior passou’

Em casa: a longa jornada de cura do casal que venceu a morte na PR-323: 'O pior passou'

O milagre pelo qual Andressa Torralvo Carvalho, de 32 anos, e Elton Tiago da Silva Carvalho, de 34 anos, tanto oraram tem um novo endereço: a própria casa, em Cruzeiro do Oeste.

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Foto: Colaboração/OBemdito

Após um acidente gravíssimo no dia 14 de agosto, na PR-323, em Umuarama, que chocou a região, o casal finalmente conseguiu a alta hospitalar.

Elton Tiago deixou o Hospital Cemil no último dia 8, enquanto Andressa chegou em casa no dia 2. O reencontro sob o próprio teto é a mais recente vitória em uma batalha que ainda não terminou.

Em mais uma entrevista a OBemdito, nesta sexta-feira, 12, Andressa não escondeu a gratidão e a força que a mantém de pé ou, no caso, na cadeira de rodas.

“Não está fácil, mas com o amor de Deus e da família estamos nos recuperando bem”, disse, resumindo o desafio do presente.

A rotina dentro de casa é uma prova diária de resiliência. Tiago, devido ao trauma severo na pélvis, ainda precisa repousar (absolutamente de cama).

Andressa se locomove em uma cadeira de rodas e até mesmo o banho é adaptado para ser feito em uma cadeira especial.

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Foto: Colaboração/OBemdito

“Ambos não podemos andar. Estar vivos: é isso que nos mantém fortes e confiantes. O pior passou”, afirma, com a serenidade de quem enxerga a vida como um presente.

O reencontro do casal, após semanas separados no hospital, é o antídoto para a dor. Uma das lembranças mais vívidas de Andressa do dia do acidente era seu desespero para saber se o marido estava vivo, clamando a Deus por misericórdia para ele.

Agora, ela pode cuidar dele pessoalmente. “Estar com ele é dar um pulo com uma perna só para abraçar e fazer um carinho na cabeça para ele conseguir dormir e acreditar que dias melhores virão.

Muito amor é o que nos cura e nos une, pois sempre estivemos juntos”, compartilha, em um relato que define a essência da superação deles.

O apoio que começou nas redes sociais se transformou em uma corrente tangível de solidariedade. “Muitas ajudas”, agradece Andressa.

Ela conta que até mesmo as enfermeiras e médicos que os atenderam mandam mensagens, perguntando pela evolução do casal.

A história de Andressa e Tiago não é mais sobre sobreviver à UTI, mas sobre reconstruir uma vida. É uma narrativa que segue sendo escrita com coragem, paciência e, acima de tudo, com um amor que se provou mais forte que o metal da moto destruída e mais resiliente que qualquer fratura.

As informações são do O Bemdito.