Maringa

Flim começa com intenso movimento nos pavilhões da Travessa Jorge Amado

Flim começa com intenso movimento nos pavilhões da Travessa Jorge Amado

A 12ª edição da Festa Literária Internacional de Maringá (Flim), na Travessa Jorge Amado, começou nesta quarta-feira, 8, com intenso movimento de estudantes e público geral e filas para comprar livros.

Sinal de que muitos leitores ainda apreciam o livro físico e que a leitura tem apelo, inclusive entre os mais jovens, que visitam a Flim pela primeira vez.

“Eu nunca vim, é a minha primeira vez. Por mais que eu sou nascido em Maringá e sempre morei em Maringá, eu nunca vim na Flim. Peguei um livro do George Orwell, o 1984. Eu leio bastante e-book. Mas eu acho muito melhor ler livro físico. Dá mais aquela emoção, assim. Quando eu pedi para fazerem uma análise de livros, uns professores me indicaram o Revolução dos Bicho e 1984. Já li os dois, eles são maravilhosos”, disse Caíque Valério.

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Foto: Luciana Peña/CBN Maringá

Josué Silva comprou uma caça-palavras para exercitar o cérebro. “Barata e boa para manter o cérebro vivo, a mente. Melhor do que ficar todo o tempo no celular. Entre um livro e outro é bom você ter alguma atividade de descanso que não envolva o digital. Exercito o cérebro e também ajudo no vocabulário. O que eu mais gosto mesmo é o palavras cruzadas, onde a gente tem que consultar eventos históricos, datas, e forçar mais a mente do que o caça-palavras mesmo”.

“Hoje eu estou comprando o Verity e a Quarta Asa. Eu vou geralmente pelo gênero que eu gosto e indicações que eu vejo na internet. Eu gosto muito de fantasia e romance”, disse Carina Souza ao explicar como escolheu os livros que comprou.

Para os professores, visitar a feira com os alunos é uma aula que vale por muitas.

“Eu sou professora na Instituição Encontro Fraterno do Instituto Vasconcelos. Nós trabalhamos ali com educação social. Nós trouxemos um ônibus com dois projetos. Projeto Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e um grupo também de jovem aprendiz. A gente tem que estimular sim a cultura, a literatura, enriquecimento de vocabulário, tudo aquilo que realmente traz algo para somar com a educação deles”, afirmou Graziele Machado.

“Adoro ler, adoro livros. E logo, logo, eu creio que essa feira vai se tornar muito mais conhecida do que ela já é. Porque eu vi toda a estrutura que eles fizeram. Parabéns. São dois auditórios que vão acontecer eventos, e aqui está muito bacana. Eu vi os sebos. Inclusive tem um sebo ali que eu costumava frequentar. E é o que eu falo para toda a população, venham, porque os preços estão maravilhosos, e ler vale a pena. Vamos sair um pouco do celular e vamos ler”, disse Denizete Ramalho, que não perde uma edição da Flim.

A programação da Flim inclui autores e ilustradores independentes, 11 lançamentos de livros, cinco oficinas criativas e 12 contações de histórias infantis nos cinco dias do evento.

A edição da Flim deste ano, que tem o tema ‘Entre Mundos’, abordará temas contemporâneos na literatura, incluindo saúde mental, relação entre livro físico e digital, aquecimento global, sustentabilidade, questões sociais, entre outros.

A Flim está na Travessa Jorge Amado, no centro de Maringá, até domingo, 12.

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