Votaram a favor da denúncia os vereadores: Akemi Nishimori (PSD), Angelo Salgueiro (PODEMOS), Bravin Junior (PP), Diogo Altamir (PSDB), Flávio Mantovani (PSD), Guilherme Machado (PL), Italo Maroneze (PDT), Lemuel dos Santos (PDT), Maninho (Republicanos), Mario Hossokawa (PP), Mário Verri (PT), Odair Fogueteiro (PP), Pastor Sandro (União), Professora Ana Lúcia (PDT), Sidnei Telles (Podemos), Uilian da Farmácia (União) e Willian Gentil (PP). Os votos contrários foram de Cris Lauer (Novo), Daniel Malvezzi (Novo) e Giselli Bianchini (PP). A vereadora Majô, presidente da Câmara, se absteve. O vereador Jeremias está em viagem internacional e o vereador Luiz Neto não compareceu à sessão, devido estar em um evento, representando o Legislativo Municipal.
A comissão processante é composta pelos vereadores Willian Gentil, Maninho, Sidnei Telles. que foram definidos em sorteio.
A denúncia foi feita por um advogado maringaense, alegando quebra de decoro parlamentar, já que a vereadora foi condenada por improbidade administrativa em ação proposta pelo Ministério Público. A condenação em primeira instância, considerou que a vereadora teria se beneficiado dos serviços de um advogado, contratado como seu assessor parlamentar, que a defendia em processos particulares.
Além de apontar a condenação, o denunciante ainda argumentou que a vereadora vem adotando conduta agressiva contra colegas e outras autoridades em suas lives, publicadas na internet.
A denúncia do advogado havia sido arquivada pela Câmara, mas o Legislativo foi obrigado por uma decisão judicial a acatar a denúncia e colocá-la em votação na manhã de hoje.
A vereadora Cris Lauer foi reeleita em outubro de 2024, com 7.531 votos, a maior votação da história de Maringá. Ela já respondeu a um processo na comissão de ética em 2024 pelas mesmas acusações, mas o processo acabou arquivado, após o cometimento de uma série de irregularidades, apontadas pela Justiça.
Em sua defesa, a vereadora informou que nunca houve qualquer acordo com seu ex-chefe de gabinete.
“Nenhum momento houve dolo da minha parte. Nunca houve nenhum acordo com meu chefe de gabinete. Ele advogou em alguns processos porque ele quis concentrar, todas as questões jurídicas com ele. Foi consultada a OAB, que afirmou não haver nenhum impedimento para que ele advogasse nos processos, desde que não fosse contra a Fazenda Pública. E sempre deixei bem claro, que nada poderia ser feito no horário do expediente do gabinete” disse a vereadora.