Por decisão judicial, a Sociedade Rural de Maringá (SRM) será administrada temporariamente por uma comissão composta por três nomes: Hélio Costa Curta, Paulo Cardoso e Luiz Carlos Sanches. A medida foi definida em audiência de conciliação realizada na sexta-feira, 12, após a suspensão do processo eleitoral da entidade, inicialmente marcado para 12 de agosto.
A eleição foi adiada por impugnações de integrantes das duas chapas concorrentes, o que gerou um impasse jurídico. O mandato da diretoria anterior encerrou no dia 31 de agosto, e até então a SRM não havia definido oficialmente quem assumiria a gestão.
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Com a nova decisão, a Assembleia marcada para segunda-feira, 15, foi cancelada, e a comissão nomeada pela Justiça passa a responder administrativamente pela entidade até a realização da nova eleição, agendada para o dia 29 de setembro.
Além da comissão administrativa, a audiência também determinou a dissolução da Comissão Eleitoral anterior, responsável por impugnações que causaram o impasse. Uma nova Comissão Eleitoral foi formada, agora com a presença de um representante do Judiciário e dois membros de cada chapa.
Sócios com direito a voto
Ficou definido que terão direito a voto apenas os associados admitidos até 15 de abril de 2025, e que tenham quitado seus débitos até 15 de junho de 2025. A medida visa garantir lisura e segurança jurídica ao processo eleitoral da entidade.
Trabalho começa na segunda-feira
Um dos integrantes da comissão, Hélio Costa Curta, afirmou que os trabalhos na SRM começam já nesta segunda-feira, 15. Ele também convocou o atual diretor financeiro da entidade para dar continuidade às obrigações administrativas da instituição, como pagamentos a fornecedores e colaboradores.
“A entidade tem compromissos que não podem ser relegados. Nosso papel é garantir o funcionamento da SRM até a eleição e preparar o ambiente da melhor forma possível para que tudo ocorra com tranquilidade”, afirmou.
Ele também comentou que o problema inicial foi a forma como a Comissão Eleitoral anterior foi constituída, o que resultou em diversas impugnações de candidaturas e posterior intervenção judicial. “O que houve foram impugnações feitas pela própria comissão anterior, seguindo o estatuto. Isso acabou travando o processo. Agora, a missão é restabelecer a normalidade e cumprir o que determina o regimento”, completou Curta.