Publicado 14/10/2025 às 16h29
Nesta terça-feira (14), máquinas e operários trabalham na Avenida São Paulo para restaurar o canteiro central engolido por uma cratera de mais de sete metros de profundidade, aberta após fortes chuvas na manhã de segunda (13). A previsão da Secretaria de Infraestrutura, Limpeza Urbana e Defesa Civil é que o serviço de restauração da avenida dure 10 dias úteis, mas isso se o tempo ajudar.
“O que ocorreu foi o rompimento de galerias de água pluvial. Elas acabaram cedendo o solo e desceu. Nós temos um tubo linear que passa aqui no fundo a 12 metros de profundidade. Esse tubo tem 2,20 de diâmetro, o que tira a água ali do rebaixamento do túnel do Novo Centro e leva dentro do Parque do Ingá. Então essa água acabou se drenando para dentro desse túnel, senão poderia ter aberto um buraco até maior. Mas já localizamos onde é o problema, já estamos com as equipes trabalhando desde ontem no local, com máquinas grandes, retirando o material que desceu, e vamos tentar começar a fazer a nova galeria ali para poder fechar esse buraco. Dependemos muito do clima, né? E é um trabalho que vai ser feito por equipes da própria secretaria, nós não vamos trazer uma equipe terceirizada porque poderia demorar muito essa contratação”, diz o secretário de Infraestrutura, Vagner Mussio.
Foi a segunda vez que uma cratera se abriu no novo centro de Maringá em pouco mais de dois anos. Em abril de 2023 algo similar ocorreu no cruzamento entre a Avenida Paraná e a Avenida Horácio Raccanello. O secretário disse que a prefeitura deve licitar uma empresa para fazer uma limpeza geral e completa nas bocas de lobo da cidade e solicitar que essa empresa trabalhe com robô GPS que possa identificar fraturas no solo e possíveis vazamentos.
“O que manda é a manutenção da galeria de água pluvial, que deve ser feita continuamente”, o secretário citou ainda o buraco aberto na Avenida Doutor Alexandre Rasgulaeff no início do ano para exemplificar a necessidade de licitar a limpeza de bocas de lobo, galerias e a inspeção de galeria com câmeras. “Então você vai colocar a câmera dentro dessa dessa galeria junto com um robozinho que percorre a galeria e onde tiver algum problema ele marca via GPS a longitude e latitude para que você possa abrir exatamente onde está acontecendo o problema. A ideia é essa é usar a tecnologia, tentar usar esse tipo de equipamentos que temos disponibilidade hoje. Pena que o orçamento desse ano é da administração passada e não previa isso, mas nós já colocamos essa previsão para o orçamento do ano que vem”, afirma.